quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Boas maneiras no yôga

Olá amigos! Aqui um texto escrito elo Mestre de SwáSthya Yôga
"Meio século de vida me ensinou a aceitar um defeito do ser humano como algo incurável: sua insatisfação. *
Dei a volta ao mundo inúmeras vezes e conheci muita, mas muita gente mesmo. Tratei contato íntimo com uma infinidade de fraternidades iniciáticas, entidades culturais, associações profissionais, academias desportivas, universidades, escolas, empresas, federações... Em todas elas, sem exceção, havia descontentamento.
Em todos os agrupamentos humanos há uma força de coesão chamada egrégora. Pela lei de ação e reação, toda força tende a gerar uma força oponente. Por isso, nesses mesmos agrupamentos surgem cosntantemente pequenos desencontros que passam a ganhar contornos dramáticos pela refração de uma ótica egocêntrica que só leva em conta a satisfação das expectativas de um indivídu0 isolado que analisa os fatos de acordo com suas próprias conveniências.
Noutras palavras, se os fatos pudessem ser analisados sem a interferência deletéria dos egos, constatar-se-ia que nada há de errado com esses fatos..."

* Negrito meu - Lilian Mascarenhas.
(leia o texto completo, no livro Boas Maneira no Yôga de autoria do DeRose)

Coreografia Masculina

Oi gente!
Depois de um mês sem postar,decidi deixar aqui uma coreografia perfeita de SwáSthya Yôga do método DeRose, realizada por um homem, já que anteriormente deixei uma feminina. Espero que gostem!
Abração!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Mude Sempre, por Joris Marengo

Presentinhos...rsrs
No mesmo dia três publicações para os amigos e queridos leitores do nosso blog. Aproveitem!!!
Neste vídeo vocês poderão ver lições simples e ao mesmo tempo muito importantes para aplicarmos em nossa vida diária. Mude sempre!!!

Características do SwáSthya Yôga

Escolhi hoje, propositalmente, a sétima característica do SwáSthya Yôga que é a alegria (e das próximas vezes falaremos das outras) para dividir com vocês. Vamos espalhar alegria em nosso mundo,entre as pessoas com quem convivemos, em nosso trabalho, junto a nossa família, vamos vivê-la em nossa vida, nós escolhemos ser alegres ou tristes. Então está na hora de praticar a alegria!

ALEGRIA

Seriedade e alegria são mutuamente excludentes. Você poder ser uma pessoa contagiosamente alegre e, ao mesmo tempo, seríssima dentro dos preceitos comportamentais que regem a vida em sociedade.

A alegria é saudável e nos predispõe a uma vida longa e feliz. A alegira esculpe nossa fisionomia para que denote mais juventude e simpatia. A alegria cativa e abre portas que, sem ela, nos custariam mais esforço. A alegria pode conquistar amigos sinceros e preservar as amizades antigas. Pode até salvar casamentos.

Um praticante de Yôga sem alegria é inconcebível. Se o Yôga traz felicidade, o sorriso e o comportamento descontraído são suas conseqüências inevitáveis.

No entanto, adminsitre sua alegria para que não passe dos limites e não agrida os demais. Algumas pessoas quando ficam alegres tornam-se ruidosas, indelicadas e invasivas. Esse, obviamente, não é o caso do SwáSthya yôgin.

Texto retirado do livro Tratado de Yôga do Mestre DeRose.

Símbolo do SwáSthya Yôga



O Ashtánga Yantra é o símbolo do SwáSthya Yôga, o Yôga Antigo. Suas origens remontam às mais arcaicas culturas da Índia e do planeta. Parte de sua estrutura é explanada no Shástra Yantra Chintamani. Nessa obra clássica sob a ilustração consta a legenda: " Este é o yantra de detém a palavra na boca do inimigo". Constitui um verdadeiro escudo de proteção, lastreado em arquétipo do insconsciente coletivo.

Como qualquer escudo de proteção, não pode ser usado como arma de ataque. Assim, ninguém conseguirá utilizá-lo para fazer mal a pessoa alguma. No entanto, se alguém agredir um protegido pelo ashtánga yantra, ferir-se-á gravemente. Por isso, quase todas as pessoas que usam o verbo para atacar o portador do ashtánga yantra costumam colher tão amargos infortúnios.

Ao reproduzí-lo, atente para o fato de que nas extremidades dos trishúlas não há pontas angulosas, ams sim curvilíneas. Para respeitar rigorosamente seu traçado, ao invés de desenhar, fotolite ou escaneie a ilustração de um dos livros do Mestre DeRose.


Texto retirado do livro Tratado de Yôga do Mestre DeRose.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

O que é o ÔM




ÔM é o símbolo universal do Yôga, para todo o mundo, todas as épocas e todos os ramos de Yôga. Entretanto, cada Escola adota um traçado particular que passa a ser seu emblema. Uns são mais corretos, outros menos; uns mais elegantes, outros nem tanto; e alguns são iniciáticos, outros, profanos. Isto pode ser percebido por um iniciado pela simples observação da caligrafia adotada, ou então prestando atenção no momento em que o símbolo é grafado.

Aquele desenho semelhante ao número 30 que aparece em quase todos os livros e entidades de Yôga, é uma sílaba constituída por três letras: A, U e M (fonema au + m). Pronuncia-se ÔM. Um erro comum aos que não conhecem Yôga, é pronunciar as três letras “AUM”. Traçado em caracteres, é um yantra. Pronunciado, é um mantra. Há inúmeras maneiras de pronunciá-lo para se obter diferentes resultados físicos, energéticos, emocionais e outros.

ÔM não tem tradução. Contudo, os hindus o consideram como o próprio nome do Absoluto, seu corpo sonoro, devido à sua antiguidade e amplo espectro de efeitos colhidos por quem o vocaliza de forma certa, ou o visualiza com um traçado correto.

Nas escrituras da Índia antiga o ÔM é considerado como o mais poderoso de todos os mantras. Os outros são considerados aspectos do ÔM e o ÔM é a matriz dos demais mantras. É denominado mátriká mantra, ou som matricial.

O ÔM é também o bíja-mantra do ájña chakra, isto é, o som-semente que desenvolve o centro de força situado entre as sobrancelhas, responsável pela meditação, intuição, inteligência, premonição e hiperestesia do pensamento.

(Parte do artigo que consta do site: http://www.portaldeyoga.com.br/oqueom.php)

Quer saber mais sobre SwáSthya Yôga? Tem dúvidas ou algum tipo de curiosidade? Deixe aqui a sua pergunta. Abraços!

As Árvores e as Pedras

Olá! Hj deixo aqui um artigo escrito pelo mestre de SwáSthya Yôga, Mestre DeRose.Um abraço e espero que gostem.

AS ÁRVORES E AS PEDRAS

Era uma vez um menino cheio de idéias estranhas. Ele achava que o infinito era pequeno e que o eterno era curto. Conversava com as Árvores e com as Pedras, e emocionava-se com elas, pela magnitude do que lhe contavam. Um dia as Árvores lhe disseram:
Sabe? No nosso Universo cada uma de nós cumpre o que lhe cabe, pela satisfação de fazer assim. Nenhuma de nós se exime da sua parte. Os humanos passam suas vidas a só fazer coisas que lhes resultem em tensões, infelicidade e doença. Não fazem o que realmente gostariam. Caem no cativeiro da civilização, trabalham no que não gostam para ganhar a vida e perdem-na, em vão, ao nada fazer de bom. Por isso tornam-se rabugentos, envelhecem e morrem insatisfeitos. Procure você viver feliz como nós, pois alimentamo-nos, respiramos e reproduzimo-nos, tal como nos dá prazer. Assim, quando morremos, na verdade continuamos vivas em nossas sementes e crescemos de novo. Vá e ensine isso aos que, como você, podem ouvir nossas palavras. Fará muita gente feliz, livre da escravidão da hipocrisia.
O menino ainda era pequeno para saber a extensão do que lhe propunham as Árvores, mas concordou em levar essa mensagem aos homens. Entretanto as Pedras, que até então tinham-se mantido muito quietas, começaram a falar e disseram coisas aterradoras!
Uma Pedra maior e coberta de musgo, o que lhe conferia um ar ancião e sacerdotal, tomou a frente das demais e falou fundo, ecoando dentro da sua alma:
Não, você não deve cometer a imprudência de levar aos homens a mensagem das Árvores. Nós somos Pedras frias e friamente julgamos. Estamos aqui há mais tempo do que elas e temos visto o transcorrer desta pequena História Universal dos humanos.
Antes de você, muitos receberam essa mensagem e foram incumbidos, por elas, de recuperar a felicidade que os hominídeos perderam ao ignorar as leis naturais. Todos quantos tentaram ajudar a humanidade foram perseguidos, difamados e martirizados. Cada um conforme os costumes de sua época: crucificados em nome da justiça, queimados em praça pública em nome de Deus e tantos outros martírios pelos quais você mesmo já passou várias vezes e se esqueceu...
Hoje você pensa que não corre mais perigo e aceita tentar outra vez. Quanta falta de senso! Quando começar a dizer as coisas que as Árvores transmitiram, vão primeiro tentar comprá-lo. Se você não sucumbir ao tilintar dos trinta dinheiros, então será preciso que seja realmente um forte para permanecer de pé, pois passarão a agredi-lo de todas as formas.
Mas o menino respondeu prontamente. Tomou um ramo em uma das mãos e uma pedra na outra, e bradou:
Este é meu cetro. E este, o meu orbe. Com o vosso reino elemental construirei nosso santuário e nele reunirei os capazes de ouvir e de compreender. As rochas manterão do lado de fora os incapazes e as toras aquecerão, do lado de dentro, os que reconhecerem o valor deste reencontro.
As Árvores e as Pedras emudeceram. Depois as Árvores o ungiram com o orvalho sacudido pela brisa, e as Pedras deixaram cair em suas mãos o musgo primevo que lhes vestia, como que a abençoá-lo.
Nesse momento, os raios do Sol eram difusos por entre os ramos e a névoa da manhã. O menino olhou e compreendeu: se a luz fosse excessiva não ajudaria a enxergar, mas ofuscaria o entendimento. Então agradeceu aos ramos e à névoa. E mesmo às Pedras que o faziam tropeçar para torná-lo mais atento aos caminhos que percorria. E amou a todos... até aos homens!
DeRose